TI 2012 - Doenças Sexualmente Transmissíveis: HPV:

· O que é:

É uma infecção causada por um vírus chamado HPV, que é vírus da família Papilomaviridae. Essa infecção causa lesões na pele com aspecto de “verrugas”. Os locais mais comuns do aparecimento destas “verrugas” são a glande, o prepúcio, e o meato uretral no homem e a vulva, o períneo, a vagina e o colo do útero na mulher. Na maioria dos casos, as lesões tem crescimento limitado e retrocedem espontaneamente. Não se conhece o tempo em que o HPV pode não apresentar sintomas e quais os fatores responsáveis pelo surgimento das lesões

· Agente causador:

Papiloma vírus humano (HPV). É o nome de um grupo de vírus que inclui mais de 100 tipos, que causam o Condiloma Acuminado. Outros podem até causar câncer principalmente do colo do útero e no ânus.

· Como se manifesta/transmissão:

O condiloma acuminado se manifesta com o aparecimento de “verrugas” nos órgãos genitais. A principal forma de transmissão é por meio de relações sexuais, e durante o parto da mãe para o recém-nascido. Mesmo sem apresentarem sintomas, o contágio pode ainda acontecer e quando há a presença das verrugas, o risco de contágio é muito maior. Isso é evitado com o uso da camisinha em cada relação sexual.

· Alguns sintomas:

· Aparecimento de verrugas de tamanhos variados nos órgãos genitais. As verrugas podem se localizar nas seguintes áreas:

· Nos homens: na glande (cabeça do pênis), na região do ânus. Pode aparecer na garganta e boca.

· Nas mulheres: é mais comum se localizarem na vagina, vulva, região do ânus e no colo do útero. Pode apresentar na garganta e boca.

Ambos os sexos podem estar contaminados pelo HPV e não apresentarem sintomas.

· Diagnóstico e tratamento:

As características anatômicas dos órgãos sexuais masculinos permitem que as lesões sejam mais facilmente reconhecíveis. Nas mulheres, porém, elas podem espalhar-se por todo o trato genital e alcançar o colo do útero, uma vez que, na maior parte dos casos, só são diagnosticáveis por exames especializados, como o de Papanicolaou (teste de rotina para controle ginecológico), a colposcopia e outros mais sofisticados como hibridização in situ, PCR (reação da cadeia de polimerase) e captura híbrida. O tratamento pode ser clínico, por remédios ou por meio de cirurgia, portanto quando apareceram qualquer sinal desta DST, é recomendável procurar um médico para um diagnóstico correto e indicação de um tratamento adequado ao portador.